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Mostrando postagens de junho, 2017

PRÉ-HISTÓRIA

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                        O homem pré-histórico estabeleceu uma rica gama de experiências e saberes Por Rainer Sousa   Qual é a primeira ideia que surge na nossa cabeça quando nos deparamos com o prefixo “pré”? Geralmente, acreditamos que este recurso da língua tem como função apontar para algum período ou momento que antecede a existência ou realização de algo. Partindo desse pressuposto, quando observamos o termo “pré-história”, somos levados a crer na existência de um tempo que foi justamente anterior à História.  Mas realmente houve uma época em que a “História” simplesmente não existiu? Se partirmos da ideia de que estudamos a história dos homens, deveríamos compreender então que a “Pré-História” faz menção a todos os acontecimentos, experiências e fatos que são anteriores à própria existência humana. Contudo, ao abrimos o livro didático, observamos a estranha presença dos “homens pré-históricos” nesse período...

Fim da URSS

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A estrutura do império soviético começou a ruir a partir de 1985 com a política reformista de Gorbachev  Por Me. Cláudio Fernandes   A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) entrou em colapso nos anos finais da década de 1980. Essa derrocada do Império Soviético está relacionada com o desgaste do modelo comunista de governo, implantado na Rússia em 1917 e alastrado para outros países do Leste Europeu nas décadas seguintes, sobretudo durante o período do totalitarismo stalinista. O governo centralizador e coercitivo da URSS, a partir da década de 1970, foi se tornando incompatível com a realidade da globalização e da modernização tecnológica apresentada pelos países onde predominava a cultura política democrática e a economia de livre mercado.  Na virada da década de 1970 para a 1980, a URSS via-se na contingência de cortar gastos com guerras e com o fomento de outros países em que o modelo comunista instalara-se, como Cuba. A guerra travada no Afeg...

Alcorão

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Alcorão, livro sagrado dos mulçumanos Introdução  texto sagrado do Islã. O nome, em árabe, significa ‘lido’ ou ‘recitado’. Esta palavra pode ser uma forma arabizada de origem síria e se aplica ao livro que contém, para os muçulmanos, uma série de revelações de Alá (Deus) a Maomé. Estas revelações começaram nas primeiras décadas do século VII, quando Maomé já tinha 40 anos, e ocorreram em Meca (Makka), cidade natal do Profeta, e Medina (al-Madinah). A composição do Alcorão As revelações foram feitas em árabe e, segundo as crenças muçulmanas, através do arcanjo Gabriel (Yibrail). Quando Maomé as proclamou, os ouvintes memorizavam e, às vezes, escreviam-nas em folhas de palma, fragmentos de osso ou peles de animais. Após a morte de Maomé, no ano 632 d.C., seus seguidores começaram a recolhê-las e, durante o califado de Omar, em 650, elas foram recompiladas no Alcorão, tal como o conhecemos hoje. A escrita árabe só exibe as consoantes e não as vogais. Reza a len...

A prostituição na Idade Média

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                          A prostituição era um grande dilema para os valores morais do período medieval  Por Rainer Sousa  Pecado ou necessidade? Esse era o grande dilema enfrentado pelos clérigos medievais ao se colocarem na difícil tarefa de converter a Europa bárbara e romana ao cristianismo. Sob o aspecto formal, as prostitutas infringiam um dos mais importantes tabus da Igreja ao praticarem a fornicação. Por outro lado, as demandas do mundo cotidiano reiteravam, vez após vez, que o banimento da prostituição era uma missão praticamente impossível.  Uma das justificativas mais comuns a manterem a prostituição ativa girava em torno do próprio controle de pecados observados como mais graves. O uso que os homens jovens faziam dos bordéis funcionava como meio para que as mulheres respeitáveis não fossem vítimas de sedução ardilosa e estupro. No fim das contas, seria menos grave violar os limites do cor...

Relógio é encontrado em túmulo chinês de 400 anos

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Nos últimos tempos muito tem se falado de viajantes do tempo em blogs de terror e que abordam todo tipo de curiosidades misteriosas. Há algumas semanas pipocou pela internet a história de alguns cientistas estavam usando as redes sociais para monitorar possíveis adividades desses supostos viajantes. Essa semana surge outra notícia a cerca de uma descoberta feita em 2008, que chegou ao meu conhecimento graças a um compartilhamento do grande amigo e blogueiro Joe de Lima, para adicionar mais um pouco de lenha a essa discussão. Arqueólogos se mostraram surpresos após encontrarem um relógio suíço de cerca de 100 anos de idade em um túmulo que estava fechado há mais de 400 anos na China, segundo o jornal inglês "Daily Mail". Os arqueólogos acreditavam que eram os primeiros a visitar o túmulo da dinastia Ming, em Shangsi, na China. Mas, ao abrirem o túmulo, eles encontraram um relógio miniatura com um círculo escrito "Swiss", objeto que acreditam ter um sécu...

Túmulo de príncipe Celta descoberto na França

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A sepultura, repleta de artefatos gregos e, possivelmente, etruscos, foi descoberta em uma zona empresarial nos arredores de Lavau, na região de Champagne, na França. O príncipe foi enterrado com sua carruagem, no centro de um enorme monte, em uma tumba de 40 metros de diâmetro, datada do século 5 a.C. A equipe do Instituto Nacional de Investigação Arqueológica (Inrap) tem escavado o local desde outubro do ano passado. Sua descoberta poderia lançar uma luz sobre como seria o comércio europeu na Idade do Ferro, de acordo com os pesquisadores. O túmulo de 2.500 anos tem uma câmara funerária em seu cerne, de 14 metros quadrados de diâmetro, ainda não aberta. "É provavelmente um príncipe celta local”, disse o presidente do Inrap, Dominique Garcia em uma coletiva de imprensa. A descoberta mais interessante, segundo ele, foi um grande caldeirão decorado em bronze, usado para armazenar vinho. Parece ter sido feito por artesãos etruscos de uma área, hoje, pertencente a Itáli...

Ingleses antigos cortavam e queimavam mortos por medo de zumbi, diz estudo

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Hoje pode parecer um papo meio "Walking Dead", ou ainda uma inspiração para mais uma edição do "Zombie Walk", mas na Inglaterra da Idade Média não era incomum a crença de que mortos "acordassem" do "sono profundo da eternidade" para aterrorizar os habitantes do campo e das cidades. E um estudo recente trouxe este tema do campo do folclore para as páginas científicas da arqueologia. O estudo, realizado por pesquisadores do instituto público de patrimônio inglês, Historic England, e da Universidade de Southampton, encontrou na região de Wharram Percy, em Yorkshire, no Reino Unido, ossadas datadas do período entre os séculos 11 e 14 com evidências de violação pós-morte. Os ossos encontrados indicaram que os cadáveres foram decapitados, desmembrados e queimados, levantado a possibilidade de que os antigos habitantes da região tenham tomado esta atitude para impedir que os mortos "revivessem". Foram analisados 137 pedaços de ossos per...

Mary Toft: A mulher que fez a Inglaterra acreditar que havia dado à luz 18 coelhos

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No início do século 18 na Inglaterra, correu a bizarra notícia de que uma mulher dava à luz coelhos. O assunto chocou a sociedade da época. "Desde que escrevi pela última vez, a pobre mulher deu à luz três novos coelhos, todos eles mal-formados. O último durou 23 horas dentro do útero antes de morrer. Se você conhece alguma pessoa curiosa que queira ver isso com seus próprios olhos, parece que ela (a mulher) tem outro coelho em seu útero. Não sabemos quanto mais há lá dentro". Esse foi o texto da carta escrita por John Howard, um cirurgião de Guilford, na Inglaterra, a Nathaniel St. Andre, médico da corte do rei George 1º, em 1726. A pobre mulher era Mary Toft, de 23 anos. Diante da curiosíssima história, St. Andre não hesitou em ir examiná-la. "Em 23 de abril, enquanto urinava em um campo, ela viu um coelho perto dela. Por isso, ficou fixada nesses bichos", reportou o médico real. "Desde então, sente um desejo constante de comer coelhos, mas é po...

A família que viveu isolada por 42 anos e nem teve conhecimento da 2ª Guerra Mundial

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Durante mais de quatro décadas, a família Lykov viveu completamente isolada da civilização em meio à neve do sul da Sibéria, na Rússia, para fugir da morte pelas mãos do regime soviético. Foi assim que, vivendo sem rádio ou televisão, Karp, Akulina, Savin, Dmitriy, Natalia e Agafia nunca tomaram conhecimento dos horrores da 2ª Guerra Mundial ou da chegada do homem à Lua. Sua existência só foi descoberta em 1978, quando quatro geólogos que exploravam a região de helicóptero avistaram primeiro o jardim dos Lykov e, depois, a cabana de madeira onde moravam há 42 anos. Até então, não havia qualquer registro de atividade humana naquela área, e o assentamento mais próximo ficava a 200 km de distância. "Quando nos aproximamos da cabana, um senhor com uma barba comprida saiu um pouco assustado. Era Karp, o pai", disse a geóloga Galina Pismenskaya ao jornalista russo Vasily Peskov, que revelou a história em 1994 no livro Perdidos na Taiga. "Nós o cumprimentamos, mas n...

Cidade nazista subterrânea é descoberta na Holanda

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Construído em 1942, grande complexo abrigou mais de três mil soldados do exército de Hitler e conta com cozinhas, quartos e até mesmo saunas. Convido os amigos e amigas a conhecerem um pouco mais a respeito dessa descoberta, e conferir uma série de fotografias do local. Na praia da cidade de Haia, na Holanda, estão as entradas de um complexo que abrigou tropas nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. São cinco bunkers que formam uma grande cidade subterrânea: com longos corredores, o local conta com cozinhas, dormitórios e até mesmo saunas. O complexo foi construído em 1942, dois anos após os nazistas invadirem a Holanda, com o objetivo de invadir a invasão dos Aliados. Até então, o local era um vilarejo de pesca chamado Scheveningen. Com a construção, cerca de 135 mil moradores da região foram expulsos de suas casas. A área se tornou restrita, e muitos dos holandeses que moravam ali foram forçados a ajudar na construção do esconderijo nazista. Estima-se que mais de três mi...